quarta-feira, junho 17

Tecnologia pioneira na AL

A tecnologia de tratamento da Biopuster foi criada na Alemanha em 1993 para liberar áreas de antigos aterros para o crescimento urbano de algumas cidades. O lixo que chega ao aterro passa por peneiras e esteiras, onde funcionários fazem a separação do que pode ser reciclado do material orgânico.

O lixo orgânico é levado para células de tratamento onde é transformado em adubo para plantas a partir da exposição prolongada ao sol e à injeção de oxigênio liquido. Na central de Maringá foram montadas 14 células com capacidade para mil metros cúbicos cada.

Nestas células, o processo de decomposição dos orgânicos é acelerado, reduzindo o impacto ambiental e evitando a formação do chorume, já que converte o gás metano em vapor d’água e gás carbônico.

Para diminuir a poluição, mangueiras sugam e filtram os gases emitidos pelo lixo confinado. O processo é moderno e vinha servindo de modelo para outros países. O tratamento todo, que normalmente demora anos, é feito em 4 semanas.

De todo o material recolhido, o que sobra é um composto orgânico que serve como adubo e pode ser comercializado. Segundo dados da empresa, de todo o volume tratado diariamente, cerca de 30% viram adubo no final do processo. Isso significa a produção média de cerca de 90 toneladas/dia de adubo

O processo também aumenta a vida útil do aterro, já que apenas a área de processamento da Biopuster está sendo utilizada para separação e processamento do material. Com o encerramento do contrato, não há informação sobre o futuro na empresa na cidade ou de como a prefeitura vai continuar a processar o lixo doméstico.Categorias do Technorati



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BigDica Baner
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